terça-feira, 15 de julho de 2008

incomensurável

ler você, depois de tanto tempo, foi como se eu tivesse vendo uma coisa totalmente nova.
alguém que eu conheço há um tempo suficiente pra reconhecer em palavras no início parecia um pouco desconhecido!
me aborreci ao ler a palavra "desmisturado".
não gostei de ler uma coisa que lembrava eu, misturada com você.
principalmente por estra num contexto que agora, me fazia me ver tão separada de você.
mas você é mesmo um idota.
e acha que me engana com esse seu papo de metáforas.
e eu sou mesmo uma burra.
porque acho que merecia saber de todos os seus segredos.
saber dos seus 'affair's'.
não, eu não era a única.
não havia só uma virtual ou real menina-mulher, mulher, mulherão, ou seja lá o que for.
mas gostei quando te reconheci.
gostei quando achei graça nas suas histórias que se repetem como as minhas eu repito
por saudade, por vontade ou por falta de opção a gente repete.
e olha, não vamos mais brigar por nossos segredos, sejam eles reais ou virtuais.
e eu entendo que você me esconda algumas verdades que eu já estou cansada de saber.
e eu gosto das suas mentiras sinceras, elas me interessam.
porque como você, eu também sou carente.
e eu gosto de me curar nas nossas confissões.
eu gosto de dividir melancólicos segredos com você.
e quer saber?
A real é que eu te amo!

Um comentário:

Cotidiano do Guerra disse...

Vc anda tão inspirada ultimamente! Isso até me atrai, me contagia...