quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Tô de bem com a vida!

Meu astral anda nas alturas!

Os problemas aparecem, claro. Mas eu tô aprendendo a lidar com eles.
Nessas horas a gente vê que sempre vai haver alguém em quem confiar. Além de nós mesmos, como diz a música.
E é muito bom quando a gente se surpreende com as pessoas.
Estou com muita vontade de continuar feliz!
E são as pessoas que fazem parte da minha vida as responsávei por toda essa alegria.

Por enquanto, pensar em você antes de dormir não me tem feito mal.
Sonhadora eu sempre vou ser mesmo.
E olha, se cuida! Porque os meus sonhos costumam se realizar!
Eu acredito neles!

Hoje, apesar da distância e de você talvez nem lembrar que eu estou aqui, gostaria de te mandar um beijo!
Com muito carinho!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Morangolândia

Uma casa que era feita de carinho, de amor e de alegria.
Onde moravam pessoas alegres e amigas.
É triste, mas não vejo nada parecido com o que era por aqui quando eu puxei a cordinha dessa porta pela primeira vez.
Eu sei que as pessoas são mesmo diferentes. E que nunca vai haver uma Paulinha da vida, toda animada e maluca, que faz qualquer um rir até em dias cinzas como esses.
Também não vai aparecer uma Josyleibe, "a conquistadora", que até com chuva animava ir pro CAEM comigo. Além de compartilhar planos românticos com nossos respectivos futuros namorados nos restaurantes bonitinhos de Ouro Preto.
Muito menos uma Michelle boa de cozinha e alegre, que reunia todo mundo na beira do fogão nos fins de semana. E às vezes na frente do PC vendo vídeos "clandestinos". Hahahah
E alguém como a Didi?? Que apesar de custar horas para sair por causa da sobrancelha, sempre estava junto com a gente. E nunca deixava de fazer uma piadinha irônica com ninguém.
Ai, que saudade dessa fase. A melhor com certeza!
E é claro que eu não posso me esquecer dos surtos da Jamille. Muito menos das nossas longas conversas madrugada a fora no nosso primeiro quarto.

Não quero reclamar de ninguém dessa nova geração. Mas eu simplesmente não me sinto mais tão em casa.
Tenho medo de contar as peripécias do fim-de-semana pra qualquer uma.
Acho que falta aquela cumplicidade, sabe?
Isso me dói lá no fundo.
Eu sinto que surgem sim algumas preocupações com o nosso futuro por parte das novas habitantes da casa. Mas nunca vai ser a mesma coisa, infelizmente!

No mais...
vamos tentando levar as coisas da melhor forma possível.

A única certeza que tenho é que as pessoas que passaram por aqui são inesquecíveis. E os momentos que passei com elas foram os mais felizes da minha vida universitária.
E a saudade só cresce...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Por quê eu? II

será que é porque você dança de olhos fechados?
será que é porque tem um jeitinho de pirralho bobinho?
será que é porque outro dia me chamou de "coração" ?

ai ai...

não sei ainda!
mas deve ser porque eu sou bem mais bobinha que você...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

D. Mariquita

o dia amanheceu ainda escuro, antes mesmo de amanhecer pro resto das pessoas. mas já era hora de me levantar. eu tinha um compromisso importantíssimo. e mesmo saindo da cama quente e aconchegante às cinco da manhã, eu estava imensamente feliz.
pelo caminho o meu coração nas mãos. já havia saído pela boca tanto pela emoção de ver você denovo quanto pela adrenalina das curvas e ultrapassagens perigosas de um motorista mau-humorado e sem educação.

cheguei!
ela estava linda, como sempre.
estava com roupa larga, descombinada. dessas de ficar em casa.
mas mesmo descombinada ela estava linda.
a graça do sorriso e das sobrancelhas tortas que mesmo no rosto enrrugado mostram a sua feição tão familiar.
mais gordinha, mais parecida com o corpo que tiha quando ainda esbarrava a barriga no fogão da cozinha lá de casa.
linda!
como pode ser tão charmosa, tão alegre mesmo com essas sobrancelhas tortas de espanto e tristeza?
como pode ser tão linda beirando aos 81 anos?

ai, como eu te amo! como eu sinto a sua falta...

conversamos, rimos.
ela me contou mais uma vez histórias da sua juventude.
coisas da sua paixão.
ela sente falta dele até hoje, do mesmo jeito que eu sei que vou sentir de você pra sempre.
ela disse que tinha tanta coisa pra me contar...
e eu queria ter mais tempo pra ouvir tudo o que ela quisesse falar, reponder tudo o que ela quisesse perguntar.

tão pequenininha...
acho que eu estou ficando alta demais.
ela agora encosta a cabeça um pouco acima da minha cintura.
e sai pela casa me mostrando pra todos. como se eu fosse um troféu dela.
e ela nem sabe que ela é que é meu troféu. meu tesouro!
sai dividindo o pouco do carinho que eu levo pra ela com todo mundo.
e conta as histórias de cada um daquela casa.

as coisinhas dela, assim, do mesmo jeito que era lá em casa.
o terço que ela reza todos os dias pendurado na cama. os santinhos de papel que ela adora lá guardadinhos.
as roupinhas dela lá todas meio bagunçadinhas, meio emboladas do jeito dela.
as mãos gordinhas, macias. as mãos tão parecidas com as minhas.
os olhos tristes, o óculos torto.
um radinho, um jornal.
e ela lá, toda cheia de histórias, de peguntas.
quer saber de todo mundo. quer que eu seja doutora.

e graças àquele grosso, sem educação do motorista eu tenho que entrar no carro e deixar ela lá.
ela fica no portão dando tchau pra mim.
com aquela sobrancelha torta, aquele solhos tristes.
e eu volto pra casa com o coração nem sei onde.
acho que ficou por lá. pra ela cuidar dele com aquelas mãos gordinhas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Prêmio Dardos


Então...
gostaria de agradecer ao meu grande amigo (que agora cismou em ser pequeno, tsc!) por ter me dado esse presente tão bacana! Na verdade, eu sou muito nova na blogosfera. Então ficou muito difícil pra eu dividir esse prêmio com 15 pessoas. Mas eu vou tentar repassar o prêmio para os blogs que eu costumo ler e que além de me emocionar me inspiram muito!
Desacalado (conteúdo secreto) - ler suas palavras é a forma mais gostosa de conhecer sempre mais um pouquinho de você.
http://www.pequenascoisas.org/ - descobri essa maravilha há poucos dias, mas já estou viciada nos sonhos dela.
http://www.muleburra.com/mb/ - isso já é muito mais que um blog, mas é aqui que eu me divirto com os casos das burraldas que como eu, vivem pastando!
http://leribi.muleburra.com/ - adoro o jeito engraçado e simples dela contar o cotidiano dela.
http://raafiinhaaa.blogspot.com/ - o blog dela é novo, mas tenho certeza que será um projeto promissor. e eu adoro o quanto ela é direta! fala na cara!
http://wwwcotidianodoguerra.blogspot.com/ - eu gosto das palavras difíceis que ele usa pra falar das coisas simples da vida dele e da vida de muitos.
Bom, então é isso!
Infelizmente não tenho mais gente pra presentear, por falta de conhecimento mesmo.
Mas espero que as pessoas que eu presenteei tenham gostado tanto quanto eu gostei!
Um beijo!

domingo, 14 de setembro de 2008

Transformação

pois é... mais uma vez a minha inconstância me dá uma balançada.
me joguei no chão e agora, cá estou eu flutuando e vendo borboletas!
que ótimo!

passei por uma semana muito chata. a TPM tava me atormentando ao extremo.
eu andei comendo demais, dormindo demais, sensível demais.
cheia de dúvidas, de medos.
aquela cara de quem não tá afim.
e até coloquei meu buddy poke triste no Orkut...
tsc! tsc! tsc!

mas aí...
veio a sexta-feira.
e com ela a TPM foi embora.
vieram os amigos...
eu até pintei a unha de vermelho!
veio a cerveja...
as gargalhadas...
o rinoceronte, o hipopótamo, a pulga, o cachorro, a arara, o cavalo e até a águia!!! a águia!!!
daí as coisas foram ficando mais legais!
vieram as comemorações.
os abraços!
música bacana!
pessoas especiais.
pessoas tão agradáveis!
notícias boas ao telefone...
um show muito lindo e emocionante pra fechar o domingo
e muuuitas borboletas!
todas as cores...
pisca-pisca!
sorvete...
tudo que é gostoso! ´


aiai... que delícia!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De Saída

Foi como se eu nunca tivesse colocado os pés pra fora. Como se ainda não conhecesse a sensação das curvas. Até lágrimas rolaram pela estrada. Uma dor lá no fundo. Um não querer deixar as coisas pra trás. Como se eu estivesse minhas raízes plantadas junto com as alfaces do quintal. E como se eu estivesse sendo colhida do meu canteiro antes da hora, ainda semente, carente de regador e carinho.
No meio do caminho, os mesmos assuntos. Música chata, curva enjoativa. Nem pude achar as flores bonitas. Nem pude apreciar as árvores. Parecia que nem tinha árvore, só pedra, rocha, coisa bruta.
E depois disso os dias foram de sono, comida e gula. Quase me arrastando até a geladeira, minha fiel companheira. Cara emburrada de menina que não dançou com o par que queria na festa junina.
Preguiça de gente que acha graça em pepita automática.
Vontade de dormir até semana que vem, pra ver se eu chego mais rápido. Mas aí eu sonho umas coisas estranhas... melhor mesmo é sonhar acordada!
Ai, que saudade do meu quintal!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

pra você

saudade de você! de tudo que já vivemos e de tudo o que eu ainda não posso lembrar. do que nunca aconteceu.
eu sei que eu sou um pouco de você. feita por você, de você. às vezes não queria parecer tanto. mas sempre me orgulho de ser igual.
quando toca uma música, daquelas que são de verdade, de sentimento e de sonho é em você que eu penso. uma tarde inteira pra cantar... e uma noite pra dançar, pra cantar. e mesmo acordados a gente sonha.
eu, um peixe. só querendo invadir o seu aquário. mas só pra ficar nadando nas suas águas. me banhar de toda sua energia, desse charme. dividir meus sonhos com você. me encantar e me derreter com toda essa sensibilidade.
que tal passarmos uns dias juntos? em quaquer lugar...
aumentar o som e gritar aqueles versos que nos aproxima, felizes. que nos faz cúmplices dos mesmos sentimentos. e eu nem me importaria se você de repente viesse com aquele seu jeito rabujento de ultimamente e se trancasse com um best-seller num quarto distante. e se ficasse calado, eu me calaria com você. abaixaria o som e apagaria a luz.
você me chateia às vezes. me faz chorar de raiva. me faz pensar que talvez eu nem seja tão importante assim pra você.
mas ninguém é perfeito, eu sei. e já que todos esses seus defeitos que me entristecem fazem parte de você, eu só posso abrir a porta e recebê-los também.
espero que no nosso próximo encontro, dia 20 de setembro, eu possa guardar um sorriso espontâneo seu.
te amo pai!

se

eu poderia me apaixonar por você.
o seu jeito agressivo poderia combinar com a minha meiguice.
eu sei, porque um dia o seu corpo forte me acolheu. o seu abraço de menino me balançou. e naquela hora da despdida, na porta de casa pela manhã, quando você beijou minhas mãos eu flutuei. e depois disso, por uns dias, só aguns dias quentes, eu sentia o seu cheiro em todo lugar.
eu sei porque o seu beijo era macio e toda a sua maciez me permitia ser manhosa.
eu poderia sair com você, conhecer os seus lugares e um pouco dos lugares que também me pertencem por um lado.
nós poderíamos trocar murros, socos e palavrões assistindo um clássico do futebol paulista em uma TV velha, com cores distorcidas.
e nas madrugadas geladas poderíamos nos aquecer. eu me renderia à toda essa sua agressividade e te morderia, te arranharia entre beijos doces e macios que me amoleceriam e me acalmariam em sono e sonho.
eu poderia sentir saudade no dia seguinte...
e poderíamos, quem sabe, até termos dançado juntos no fim-de-semana que passou.
poderíamos ter tirado fotos lindas que guardaríamos pra sempre. e lembraríamos com carinho um do outro.

poderíamos, apenas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

domingão

As tardes de domingo voltaram a ser mais sem graça que ver “domingão do Faustão”. Agora é com a mochila pesada, o olhar triste dela e o meu coração apertado que eu entro no ônibus desconfortável e sigo o meu caminho em direção às montanhas. Em busca de sonhos, de idealizações e espero, de conquistas. Voltar a região dos Inconfidentes, por mais que eu já esteja me acostumando, é sempre emocionante. Eu sempre sinto uma coisa vibrante, uma alegria toda colorida quando desço essa praça em preto e branco.
Chegar em casa, ver minhas coisas. Pequenas coisas, pequenas lembranças e muitos sentimentos enraizados nesse lugar.
Às vezes, andando sobre esses paralelepípedos eu me lembro de coisas que passaram, mas que me dão a sensação de que ainda vão permanecer pelo menos aqui dentro de mim por muito tempo. Eu entro em lugares que eram tão seus. E agora eu também posso te-los como um pouquinho meus.
Mas dessa vez foi um pouco diferente. Entre os olhares tristes de sempre, com aquelas caras de dó pra mim e as palavras que se repetem, “vai com Deus, minha filha!”, “me liga quando você chegar, viu? Não esquece!” faltou uma coisinha. Faltou um “tchau”. Podia ser mesmo por telefone. Nem precisava apertar as minhas bochechas. Podia até ter sido na hora em que eu já estivesse dentro do ônibus, ou até mesmo quando eu já estivesse aqui.
E faltou mesmo. Eu senti que faltou. Parece que eu estou esperando até agora. Mas parece que não vai chegar mais.
Depois de toda essa espera, você vem com esse seu jeito poético. Só porque você sabe que eu gosto. Você já deve ter me decorado, de cabo a rabo. Você já sabe como me deixar com essa cara de “baranga”.
Pois é! Mas então, espero que você goste de me ver assim. “Baranga apaixonada”. Porque é assim mesmo que eu tenho estado.
E você sabe que é tudo culpa sua!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

desordem

é! eu tô precisando de um porre!
de sair pra comprar um lingerie nova
e usar! muito bem usada!
me divertir, dançar até o chão!
pintar as unhas de vermelho
chegar em casa toda borrada
com a maquiagem estragada
to precisando também de ver você nessa hora
e te olhar com cara de desdém
eu nem sei fazer essa cara de desdém
mas na hora eu me viro e sei que vai sair alguma coisa parecida
na verdade, eu quero é te deixar com vontade!!
quero mesmo!!

Tudo igual

de vez em quando eu passo por aí
e até me arrependo depois
porque nunca acho nada demais
nem nada que me deixe intrigada, nem nada que me deixe feliz.
nada, tudo igual
e todo dia eu passo por aqui.
e aqui muda.
roda, gira, volta, anda, crsece, diminui...
mas tem uma coisa que continua.
tem uma coisa que sempre está aqui.
o seu cheiro, a sua cor, a sua pele.
a textura, o sabor, a temperatura do seu calor.
isso tudo está sempre por aqui.
junto com aqueles olhos e aquele sorriso que me deixa tão enciumada.
as mãos também estão aqui.
as palavras
as risadas, gargalhadas e mordidas
o jeito todo arrumadinho de ser.
até quando será assim?

terça-feira, 15 de julho de 2008

incomensurável

ler você, depois de tanto tempo, foi como se eu tivesse vendo uma coisa totalmente nova.
alguém que eu conheço há um tempo suficiente pra reconhecer em palavras no início parecia um pouco desconhecido!
me aborreci ao ler a palavra "desmisturado".
não gostei de ler uma coisa que lembrava eu, misturada com você.
principalmente por estra num contexto que agora, me fazia me ver tão separada de você.
mas você é mesmo um idota.
e acha que me engana com esse seu papo de metáforas.
e eu sou mesmo uma burra.
porque acho que merecia saber de todos os seus segredos.
saber dos seus 'affair's'.
não, eu não era a única.
não havia só uma virtual ou real menina-mulher, mulher, mulherão, ou seja lá o que for.
mas gostei quando te reconheci.
gostei quando achei graça nas suas histórias que se repetem como as minhas eu repito
por saudade, por vontade ou por falta de opção a gente repete.
e olha, não vamos mais brigar por nossos segredos, sejam eles reais ou virtuais.
e eu entendo que você me esconda algumas verdades que eu já estou cansada de saber.
e eu gosto das suas mentiras sinceras, elas me interessam.
porque como você, eu também sou carente.
e eu gosto de me curar nas nossas confissões.
eu gosto de dividir melancólicos segredos com você.
e quer saber?
A real é que eu te amo!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pulo na janela

hoje, logo de manhã.
abri devagar. empurrei com força, equilibrando os dois lados.
primeiro uma perna, depois a bolsa. depois a outra perna.
e fechei com cuidado, pra ficar como estava antes. pra que ninguém percebesse.

onde que eu parei?
onde que eu caí?

eu queria ter caído numa estrada.
queria ter parado em um caminho sem placas, sem curvas, que estas que tenho por aqui já me bastam.
eu queria estar numa estrada de terra, de sol, de vento.
eu queria apenas meus sapatos, meus cadarços.
eu queria uma mala, uma mochila qualquer.
e nem o secador eu iria levar.
deixava o vento atrapalhar meu cabelos. ou ajeitar, se quisesse assim.
eu queria aquele sorriso.
aquele, satisfeito sorriso.
eu queria as mãos trêmulas de tanta coragem.
eu queria as pernas bambas, passos tortos de tanto desejo.

e ao me levantar eu queria as suas mãos.
uma só já seria o suficiente.
as suas mãos para segurar as minhas.
os seus olhos pra me chamar.
aquele convite que ninguém quer resistir.

e mesmo bambas, minhas pernas obedeceriam à minha vontade.
vontade que não passa, não passa de jeito nenhum
vontade que apenas descansa, guardada lá dentro do meu coração.
vontade que surje sempre e às vezes até me faz mal.
vontade que às vezes me engana, mas que é tão intensa, tão forte.

eu queria a nossa estrada, o seu caminho.
eu queria a sua mão.
a minha mão nos seus cabelos.
o meu peito no seu, devagar, de leve.
os seus olhos caídos, seu sorriso preguiçoso.

e pra frente, no caminho, só você
e eu.

vai!

não seja apenas mais um.
há milhões, bilhões, trilhões de pessoas aí fora.
há muitas delas acordadas, enquanto você dorme.
há muitas delas também, sorrindo enquanto você só reclama.

então, porque você não acorda?
porque você não se levanta dessa cama e vai atrás?
anda! vá logo atrás daquilo que sempre passa pela sua cabeça.
se você não for, se ficar aí parado, alguém vai chagar antes de você.

não seja apenas mais uma, mais um qualquer por aí.
você pode ser muito mais, você pode ser até o que você quiser.
e ninguém pode ser por você.
ninguém pode tentar por você.

vale o sacrifício, o esforço.
vale tudo.
pra ir atrás do que quer, vale sim, acordar às 5:30 da manhã.
pode parecer chato agora, mas um dia você vai ver que valeu a pena.

me desculpe, alguém que por acaso ler isso aqui, se eu fui muito auto-ajuda hoje.
me desculpe, mas infelizmente essa era uma das intenções.

sábado, 12 de julho de 2008

sem querer

foi assim e está sendo quase assim. sem-querer-querendo.
e eu estou com vontade. e eu estou querendo...

hoje, quando acordei, pensei em você.
quando almocei pensei denovo.
e agora, eu queria saber onde você está. o que você está fazendo...
e me lembro de ter pensado nessas coisas ontem também.

eu descobri que é muito bom pra mim estar perto de você.
descobri que andar de mãos dadas com você é uma coisa muito gostosa, que você me faz muito bem...
e me dá muita saudade de deitar a cabeça no seu ombro, de ganhar um beijo na buchecha... rsrs

queria você aqui agora, assim, sem querer...
queria você pra sair de mãos dadas comigo por aí.

é! eu estou querendo você!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Desejo, sim!

Eu quero ver a minha escova de dentes pertinho da sua, aqui no meu banheiro. Eu quero ver a minha roupa misturada, esparramada pelo chão junto com a sua. Eu quero ver você do meu lado quando eu acordar. Quero ver você dormindo, quero ver se é mesmo tão lindo, se é tudo o que eu quero pra mim.
Ver sua mão entrelaçada com a minha numa tarde qualquer. Ver as nossas sombras juntas pelas ruas numa madrugada qualquer. Ver o seu sorriso. Que me chama, me busca, me prende.
Vem aqui e me desliga. Me liga de novo. Me liga. Me desarruma, que eu me arrumo é só pra isso mesmo. Me bagunça toda. Me deixa perdida. Só pra eu te encontrar outra vez.

Bom Dia

Há quanto tempo eu não coloco nada aqui? Muito! Não sei me explicar. Confesso que algumas vezes tive vontade de escrever nesse tempo, mas foi uma daquelas vontades que também sem saber porque, eu deixei passar. Eu preciso aprender a deixar passar algumas vontades, mas essa não está entre elas.
Preciso contar que eu estou muito feliz! Queria até que o Rafael (ê Janeteee) desse uma passadinha por aqui hoje. Porque em muitas vezes que ele me indagou sobre a minha felicidade eu me assustei com a pergunta. E talvez não tenha sido muito precisa em minhas respostas. E talvez ele saiba muito bem disso.
Estou feliz com os rumos que minha vida tem tomado. Estou me sentindo mais forte diante de muitas coisas. Perdi o medo enorme que eu tinha de certas pessoas e certas situações.
Descobri nesse tempo que fiquei ausente aqui que é preciso crescer! Tudo à minha volta está me cobrando isso. E crescer é difícil. Talvez tenha sido a coisa mais complexa que eu encontrei até agora. Crescer faz a gente ter responsabilidade com a gente mesmo. E aí a gente vê que isso não envolve só os nossos desejos e impulsos, mas muitas outras coisas que chegam a envolver também outras pessoas.
Eu fui percebendo que existem pessoas realmente diferentes de mim. Que pensam diferente, agem diferente, mas nem por isso são melhores ou piores que eu. Cada um tem a sua forma de enxergar e conduzir a sua vida. Não vale a pena ficar julgando atitudes alheias. Vale muito mais se concentrar nas nossas atitudes e fazer o que for melhor, em todos os sentidos.
Escolher o que é melhor é a parte mais difícil. Mas saber o que a gente quer é fundamental. E se a partir do que a gente realmente quer pra si e pro mundo, a gente começa a caminhar e fazer escolhas, tudo pode dar certo!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Por que eu?

Me diz!
Por que é que eu ainda me empolgo com tipinhos assim?
Aquele tipo de cara que toda mulher adora.
Aquele engraçadinho, bonitinho, simpático ao extremo.
Aquele tipo "tropa de elite: pega um, pega geral".
Aquele que chama a gente de “linda”.
Aquele que te abraça e te beija de um jeito até normal, mas que faz a gente acreditar que não haverá outro que fará igual.
Por que???
Logo eu...
Aquela mulher contemporânea (by Warlen).
Aquela que já tomou a vacina.
Aquela que não se ilude mais.


Por que, cara??

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ilusão

Eu queria descobrir o que aconteceu comigo, de uns tempos pra cá. Queria muito entender como eu pude mudar.
Antes, quando criança eu me iludia mais. Eu me deixava levar pelas ilusões. Agora ando tão só e tão acordada que me sinto distante. Eu sempre tive receio da ilusão. Sempre odiei saber que fui ou que estava iludida com qualquer coisa. E agora, nem consigo mais me ver na ilusão. Nunca mais me dei conta da ilusão depois de ter entrado nela. Eu sempre a sinto antes mesmo dela chegar. E aí eu fecho a porta, não deixo ela entrar.
Mas eu estou sentindo falta dela hoje. Eu sinto falta de voar, voar, voar e depois me ver caída no chão. Sinto falta de ver as feridas de meus tombos se cicatrizarem. Porque da última vez que você me lançou eu fui. Eu fui no mais alto que eu pude alcançar. E agora, já caí e já me levantei. Mas a ferida não se cicatriza, nem deixa outra entrar no lugar.
Eu apaguei você da minha ilusão. Estou tentando apagar tudo. Dói.
Um dia eu vou te dizer adeus.
Mesmo que você não queira mais escutar

No escuro

Sabe quando você acende a luz, mas continua sem enxergar?
Ainda tá escuro.
Sabe quando você liga o som e apaga a luz?


Sabe quando você não quer acordar?


Eu continuo querendo adormecer. Continuo querendo sonhar. Continuo querendo você.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu não sei

Eu não sei amar. Um egoísta nunca sabe amar. Não aprendi isso na escola. Devo ter faltado a essa aula que ensina a gente o que é o amor. Eu amo apenas por segundos, enquanto esqueço de mim. Quando amo por horas, fico por horas também tão longe que a volta até a minha casa é longa e eu me perco. Quando amei por anos, achava que era pra sempre. Quando abri os olhos já era madrugada e fazia mais frio ainda. Quando fui dizer que amava não encontrei ouvidos, não encontrei alma. O amor é aquela coisa que me faz sorrir pra um louco no meio da rua. Alguma coisa que me dá vontade de cantar. Alguma coisa que me acaricia os cabelos, me faz mais menina. Me sinto leve, envolta numa tranqüilidade eterna quando sinto o amor.
Mas eu não sei amar. Porque eu esqueço que não sou dona. Porque eu esqueço que eu sou uma e você é outra. Porque eu esqueço que não é só o meu coração que bate. Porque eu esqueço que não sou só.
Eu não amo porque eu sou injusta com o amor. Eu amo mais o meu ego que qualquer coisa sua. Eu amo, mas eu me queimo. Eu amo mas tenho pressa. Não posso ficar esperando as longas horas em que você demora. Eu amo sem vergonha de expor. Eu amo me expondo de dentro pra fora. De fora pra dentro.
Eu amo de um jeito que você nunca vai entender. Eu amo de um jeito que você nunca vai acreditar, nunca vai querer ouvir falar. Eu amo de um jeito que eu não posso explicar.
Eu me machuco com o meu amor. Insatisfeita, eu machuco o meu amor.
Eu amo mais você. Ainda, agora e ontem.
Eu amo pra sempre, sem saber, sem querer.

domingo, 30 de março de 2008

Sem título

Hoje é um daqueles dias em que eu sinto medo.
Eu tenho medo de não aguentar.
E o pior é que você não está.
Hoje é um dia em que eu nem quero nada.
Não estou com fome, nem com sono.
Não sinto vontade.
Porque você não está (?).


Será que passa?

É caro

Muito caro. Ás vezes chaga a machucar pelo quanto que me custa. O preço que eu pago por pensar diferente. O preço que eu pago por ser diferente. Pode agradar, mas também pode assustar. Eu também me assusto.
Penso em recuar. Tento guardar os meus segredos. Tento domar os meus desejos. Tento desviara o meu apetite. Mas não posso. Não consigo. Não quero.
E não é questão de me arrepender no dia seguinte. E eu também não sinto vergonha de querer. Eu não me envergonho dos meu desejos. Eu não me envergonho de sentir.
Mas é caro e ninguém entende. Por mais que entendam, uma hora acabam se assustando.
É didfícil impor a nossa postura numa sociedade tão cheia de preconceitos e falta de afeto. Porque as pessoas não sentem, apenas enxergam o que acontece na superfície do momento. E eu penso através do que eu sinto. É só assim que eu sei pensar. E o que eu sinto é intenso...
Eu sou intensa. E pago muito caro por isso.

Quem?

Quem é que canta no banheiro? E canta na beirada do fogão mexendo as cadeiras e queimando as panelas?
Quem é que adormece pensando no amor? Esperando o amor? Quem é que sonha com carinho, acorda com saudade e mata essa saudade? Quem é que fecha os olhos pra não chorar?
Quem é que olha pro céu e sente o coração batendo, gritando, saindo pela boca? Quem é que se embreaga? Se ascende? Se apaga?
Quem é que chora de rir? Quem é que ri pra não chorar?
Quem é que abraça? Que sente? Que deseja?
Quem é que grita? E depois se desarma? Se quebra em mil pedaços e depois demora pra se juntar?



Quem é feliz?